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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Segurança???


Nesse post, quero demonstrar uma indignação com “um problema” que, creio eu, não ocorra apenas na cidade de Ponta Grossa e sim no Brasil todo: os chamados “flanelinhas” ou “guardadores de carros”.
Quero compartilhar essa situação: há alguns dias estacionei meu veículo próximo ao Cemitério Municipal, afinal ali, por enquanto, não é necessária à famigerada folhinha da administradora, antiga Zona Azul, atual Estar. Saindo do carro aparece um sujeito gritando a famosa frase “quer que olhe o carro?”. Respondi que não precisava, pois já ia embora. O cara sentou-se no meio fio do outro lado da rua e ficou ali observando. Não demorei nem cinco minutos e ao retornar o sujeito veio com a mão aberta exigindo “dois real” por ter guardado meu carro. Olhei para ele e respondi: “acho que você não entendeu, não pedi para guardar meu carro, eu disse que já voltava”. O cara veio em minha direção, entrei rápido no meu veículo, mas percebi que na mão dele havia algo como um canivete; o indivíduo parou atrás do meu carro e quando foi passar o objeto na lataria, arranquei rápido e ele se desequilibrou e caiu.
Conversando com comerciantes e pessoas do entorno, descobri que a ação desse sujeito e de outros é muito comum; os flanelinhas cobram “pedágio” e estacionamento até de quem está na Capela Mortuária velando seu ente, abordam e ameaçam qualquer um que por ali estaciona e quem não paga o valor, tem seu veículo danificado. Questionada a polícia militar, a alegação é de a guarda municipal que é a responsável pela área. Na guarda municipal, ninguém se pronuncia, apenas alegam que a policia militar é quem faz os patrulhamentos.
Não é somente no entorno do Cemitério, também o fato ocorre em outros pontos da cidade, como por exemplo na Estação Saudade, no Complexo Ambiental, na Rua Tenente Hinon Silva, na Rua Balduíno Taques, na Avenida Vicente Machado, no entorno da Catedral... às vezes aos olhos dos fiscais da Estar, os quais parecem não ver a situação.
Fica a pergunta: de quem é a responsabilidade?
Se formos levar ao pé da letra jurídica, o que o sujeito que tentou riscar meu carro faz é crime de tentativa de extorsão e de coação. Pena que nossos “representantes legais” nada fazem para puni-los.
Já não chega termos de pagar a famosa “Zona Azul” ou “Estar” ainda temos de pagar os pedágios, estacionamentos e exigências dos flanelinhas, que se multiplicam, nos ameaçam, danificam nossos veículos e nada é feito contra eles. Isso é a segurança pública que temos, que pagamos com nossos impostos e em troca nada recebemos. Lamentável.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Lançado relatório sobre violência contra mulheres e LGBT e discriminação racial

Lançado relatório sobre violência contra mulheres e LGBT e discriminação racial

do PNUD
A garantia de direitos e a prevenção da violência contra a população negra, LGBT e de mulheres durante o Carnaval são tema de um relatório lançado nesta sexta-feira (10) pela Secretaria da Reparação da prefeitura de Salvador (BA). O projeto conta com o apoio do PNUD, no âmbito do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, financiado pelo Fundo das Nações Unidas para o Alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (MDG Fund).
O documento, que está em sua sexta edição, registra as ações realizadas pela prefeitura de Salvador durante o Carnaval no período de 2005 a 2011 - em que foi criado e implementado o Observatório de Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT - e traz dados de ocorrências de racismo, sexismo e homofobia.
Aponta, ainda, recomendações para o fortalecimento da gestão desta política, notadamente para a sua afirmação como mecanismo de combate à discriminação e à violência; o aprimoramento do sistema de coleta de dados; a qualificação da infraestrutura e serviços do Observatório; mobilização de entidades parceiras; a capacitação dos recursos humanos; o desenvolvimento de estratégias de comunicação; e a potencialização do Observatório como fomentador de novas políticas públicas de promoção da igualdade, garantia dos direitos humanos e geração de oportunidades de inclusão produtiva.
De acordo com o Secretário Municipal de Reparação de Salvador, Ailton Ferreira, o relatório deste ano possui um diferencial em relação aos dos anos anteriores. “Este ano optamos por fazer um relatório mais analítico, aprofundado, sobre os seis anos de atuação do Observatório. Nele incluímos recomendações para guiar as próximas gestões, a fim de que a iniciativa se consolide numa política permanente do município”.
“A parceria entre PNUD e prefeitura foi estratégica porque contribuiu para a sistematização de uma política pública de grande importância, que vem evoluindo e se aprimorando desde 2006”, afirma Frederico Lacerda, do Escritório do PNUD na Bahia. “Queremos assegurar que o Observatório se fortaleça enquanto agente fomentador de um carnaval mais igualitário, visando à garantia dos direitos humanos e à geração de oportunidades para a inclusão da população mais vulnerável”, acrescentou.
A consultora do PNUD para a sistematização do relatório, Valdecir Nascimento, considera o Observatório uma espécie de incubadora para novas perspectivas de gestão que levem em conta o enfrentamento da violência e da desigualdade. “O trabalho que está sendo feito pelo Observatório e pelos seus parceiros não vai acabar com o racismo, mas sem dúvida fomenta mudanças significativas. À medida em que foi crescendo e ampliando seu foco ao logo dos anos, o Observatório foi ‘contaminando’ positivamente parceiros como o Ministério Público, por exemplo, a pensar novos parâmetros de relações sociais”, avalia Valdecir.
Dados do relatório
O relatório apresenta informações contidas no Sistema Badauê, banco de dados especial onde as ocorrências do Carnaval são inseridas. São contemplados na pesquisa gráficos e análises sobre a razão das ocorrências, tipos de agressão, cor, gênero, identidade sexual, atividade da pessoa agredida, natureza da agressão, situação de vulnerabilidade social, entre outros. Os dados de 2011 demonstram que mais da metade das ocorrências tiveram como foco central a discriminação racial (58%), seguidas de violência contra a mulher (26%) e contra a população LGBT (16%).
O Observatório de Discriminação Racial, Violência Contra a Mulher e LGBT conta com os “observadores” – cerca de 100 servidores públicos e estudantes universitários espalhados pelos circuitos carnavalescos de Salvador, responsáveis por identificar casos de agressão contra negros, mulheres e LGBT.
Os agentes públicos estimulam ainda a população a relatar ocorrências em um dos seis postos do Observatório nos circuitos. Segundo o secretário municipal de Reparação, uma das conquistas nos últimos anos foi a Unidade Permanente da Estação da Lapa. “Esse posto funciona em um local em que circulam cerca de 400 mil pessoas por dia durante o carnaval e fica aberto durante todo o ano”, explica Ailton Ferreira. 

Fonte:  http://www.pnud.org.br/cidadania/reportagens/index.php?id01=3885&lay=cid

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Desigualdade ... social???


Navegando pelo site http://www.pciconcursos.com.br/concursos (sempre dou uma olhada nas novidades em concursos abertos) chamou minha atenção um concurso em especial: 

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA

SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ESTADO DO PARANÁ

EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2012

ALTERADO PELA RETIFICAÇÃO Nº 001

 

Até aí tudo bem. Na verdade não foi a abertura do edital que chamou a atenção; foi o valor pago pela prefeitura quanto aos cargos oferecidos.
PESSOAL TÉCNICO DE NÍVEL PRÁTICO:
N.º de vagas
Emprego
Carga horária
Nível Inicial
Salário Mensal R$
Adicional por Desempenho de Função Operacional conforme Leis Municipais N.º 10.809 de 02/12/2011 e 10.884 de 23/1212011
R$
01
Borracheiro
08 horas diárias
08
631,12
01
Calceteiro
08 horas diárias
08
631,12
01
Carpinteiro
08 horas diárias
08
631,12
01
Eletricista
08 horas diárias
08
631,12
01
Eletricista Mecânico
08 horas diárias
09
662,36
01
Encanador
08 horas diárias
08
631,12
01
Latoeiro
08 horas diárias
09
662,36
01
Marceneiro
08 horas diárias
08
631,12
01
Motorista de Carreta
08 horas diárias
10
701,86
140,38
01
Operador de Caldeira de Usina de Asfalto
08 horas diárias
08
631,12
126,22
01
Operador de Escavadeira Hidráulica
08 horas diárias
10
701,86
350,93
01
Operador de Espargidor de Asfalto
08 horas diárias
08
631,12
126,22
01
Operador de Motoniveladora
08 horas diárias
10
701,86
350,93
01
Operador de Pá-Carregadeira
08 horas diárias
09
662,36
132,47
01
Operador de Retroescavadeira
08 horas diárias
09
662,36
231,82
01
Operador de Rolo-Compactador
08 horas diárias
09
662,36
132,47
01
Operador de Trator de Esteira
08 horas diárias
09
662,36
132,47
01
Operador de Trator de Pneus
08 horas diárias
08
631,12
126,22
01
Pedreiro
08 horas diárias
08
631,12
01
Pintor de Paredes
08 horas diárias
08
631,12
01
Pintor de Veículos
08 horas diárias
09
662,36
01
Pintor Letrista
08 horas diárias
09
662,36
-
PESSOAL DE APOIO:
N.º de vagas
Emprego
Carga Horária
Nível Inicial
Salário mensal - R$
20
Trabalhador Braçal
08 horas diárias
05
622,00

Então pensei, uma pessoa terá que trabalhar em funções que oferecem riscos por praticamente R$700,00 por mês; e por que um vereador, que é um empregado dessas mesmas pessoas pode ganhar mais que elas? E o prefeito? Seus assessores? Isso sem contar o vergonhoso aumento no número de vereadores (mais gente pra pouca coisa). Realmente nossa política é uma vergonha!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Concurso SEED 2007 para professores - PR


Aos amigos e colegas que fizeram o concurso público para professor do Paraná em 2007, ficaram entre os classificados, porém não foram chamados para prova de títulos / avaliação médica, existe um ítem no edital que não estamos prestando a devida atenção:

10. DO APROVEITAMENTO
10.1. O candidato aprovado e classificado no Concurso Público terá uma classificação por Núcleo Regional de Educação para o qual se inscreveu e uma classificação geral do Estado, ambas por disciplina.
10.2. Em caso de não haver candidatos aprovados classificados em número suficiente em um Núcleo Regional de Educação e permanecer a necessidade de preenchimento de vaga(s), poderá ser utilizada a ordem de classificação geral do Estado, independente da localidade de residência do candidato.
10.3. Caso o candidato opte por não assumir a vaga na classificação geral do Estado, manterá sua classificação no Núcleo Regional de Educação pelo qual se inscreveu.

Para quem quiser conferir o edital acesse http://www.nc.ufpr.br/.

Pergunto a voces: onde está essa classificação geral do Estado? Se o edital existe, todos nós temos o direito, nem que seja de optar por outro núcleo, em assumir nossa vaga no concurso.

Peço a quem se interessar que divulgue este e-mail. Também que colabore questionando a secretaria de educação:

Chefia do gabinete do secretário: Cilos Roberto Vargas|
Telefones: (41) 3340-1518, 3340-1557, 3340-1558

Ouvidoria SEED:
Telefones: 0800-419192, (41) 3340-1732, (41) 3340-1538 e (41) 3340-1539
Endereço: Av. Água Verde, 2.140 - Vila Isabel - CEP: 80.240-900, Curitiba – PR

Retornando!!!

Após um longo periodo sem tempo para minhas postagens, espero retomá-las novamente!!!