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terça-feira, 23 de julho de 2013

Educação VI

 Ontem fora divulgado o resultado das fases 1 e 2 do concurso para professores do Paraná.

Infelizmente a fase de redação eliminou grande número de profissionais. O que mais deixa os profissionais indignados é que não houve a divulgação do desempenho individual do candidato conforme previsto em edital e sim apenas uma lista que constrangeu as pessoas inscritas, uma vez que se divulgou o resultado da fase 1 e da fase 2 e, quem estava na fase 1  e não viu seu nome na fase 2 ficou arrasado. Também a instituição que fez o concurso – PUC / PR – não apresentou a banca que fez as correções e nem quais critérios cada corretor usou, muito menos as notas individuais e o desempenho de cada candidato na redação.
O pior é a pérola que o vice governador e secretário da educação, Flávio Arns, soltou: “O nosso objetivo não é apenas preencher vagas. Queremos os melhores profissionais para atender à população com qualidade”. (Fonte:http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=75687&tit=Divulgado-o-resultado-da-primeira-etapa-do-concurso-da-Educacao).
Infelizmente a lógica do Senhor Secretário da Educação e vice - governador deve ser: você que é professor temporário, PSS não tem qualidade para passar em um processo sumário, mas tem qualidade para ficar mendigando aula, abrindo e encerrando contrato todo ano, cada dia em uma escola, aguentando humilhação, sem saber quanto vai ganhar no mês seguinte, sem saber como vai pagar suas contas, sem certeza de aulas ou de que alguém não vai simplesmente chegar com uma ordem de serviço e deixá-lo desempregado. E você que já é concursado, está há anos em uma sala de aula, sob o regime QPM, não é competente, afinal passou em outro concurso e não foi capaz de passar nesse com muito mais critérios.
Ou seja pais, coloquem seus filhos em uma escola particular, pois são poucos professores na ótica do governo qualificados para ensiná-lo.
O pior é saber que colegas que já defenderam teses de mestrado, doutorado, já escreveram ou escrevem em periódicos, revistas, jornais, foram considerados incapazes por um tema mal elaborado de redação; tema dúbio, com muitos argumentos para ser desenvolvido em apenas 20 linhas.
Mas penso que a vergonha não é para nós, professores, mas para o governo, que fez tanto marketing da educação paranaense, falando em capacitações, usando o concurso como promoção e agora, um monte de gente eliminada? Com os critérios adotados o problema não devem ser os professores, visto que muitos já estão em sala de aula, mas a incompetência de uma instituição particular que promoveu um concurso público de acordo com o seu ponto de vista sem analisar as verdadeiras necessidades do Estado. E de um governo, que está tentando menosprezar a categoria docente. Só esses governantes esquecem que uma  maioria desses profissionais se formou em faculdades públicas e também há pessoas consideradas incapazes que frequentaram instituições particulares.
Gostaria de saber se algum desses anônimos que corrigiram as redações já estiveram em uma escola de periferia, com necessidades generalizadas. Também fico me perguntando se uma redação é mais importante que o conhecimento de sua disciplina específica e dos fundamentos de educação.
Os recursos estão aí para serem protocolados. Mas com a soberba da citada instituição e como já demonstraram nas provas, dificilmente sequer vão ler esses recursos, quanto mais aceitar. Também apoiados por um governo que já evidenciou que quer mídia em cima de uma pseudo-qualidade não é de se esperar muito.
A quem está contente que “passou”, ainda tem mais duas fases! Boa sorte.

domingo, 21 de julho de 2013

Apagão em PG

Na madrugada de 14/07/2013 ocorreu um apagão na região que abrange a Vila Princesa, Coronel Claudio e o bairro de Olarias na cidade de Ponta Grossa. Pouca gente viu, afinal era madrugada, mas eu registrei! Até agora as causas do blackout não foram divulgadas.